quinta-feira, 13 de março de 2008

Funk Carioca



O funk ganhou espaço na mídia brasileira há pouco menos de uma década, embora sua história tenha quase trinta anos. O nascimento deste ritmo está intimamente ligado aos Estados Unidos. O pianista norte-americano Horace Silver, na década de 60, pode ser considerado o pai do funk. Silver uniu o jazz a soul music e começou a difundir a expressão "funk style". Nesta época, o funk ainda não tinha a sua principal característica: o swing. Foi com James Brown que o estilo tornou-se dançante e ganhou o mundo.
A soul music foi trazida ao Brasil por cantores como Gerson King Combo, que lançou em 1969 o disco Gerson Combo Brazilian Soul, com sucessos brasileiros como Asa Branca, executados com a batida importada dos Estados Unidos. Na década de 70 surgiram as primeiras equipes de som no Rio de Janeiro, os primeiros bailes eram feitos com vitrolas hi-fi e as equipes foram, aos poucos, crescendo e comprando equipamentos melhores.

A partir da década de 80, o funk no Rio foi influenciado por um novo ritmo da Flórida, o Miami Bass, que trazia músicas mais erotizadas e batidas mais rápidas. A partir de 1989, quando os bailes começaram a atrair cada vez mais pessoas, foram lançadas músicas em português. As letras retratavam o cotidiano dos freqüentadores: abordavam a violência e a pobreza das favelas. Na época, o funk falava sobre as drogas, as armas, os comandos.
Ao mesmo tempo em que as músicas abordavam o cotidiano das classes baixas, alguns bailes começaram a ficar mais violentos e ser palco de "brigas de galeras", onde pessoas de dois lugares dividiam a pista em duas e quem ultrapassasse as fronteiras de um dos "lados", era agredido pela outra galera. A pressão da polícia, da imprensa e a criação de uma CPI na Assembléia do Rio de Janeiro em 1999 e 2000 acabaram com a violência em grande parte dos bailes, ao mesmo tempo em que as músicas se tornaram mais dançantes e as letras, mais sensuais.
Recentemente o Funk tem se firmado como o ritmo mais ouvido e o mais influenciador da juventude carioca. Do morro ao asfalto, o Funk conseguiu de uma maneira não muito usual, integrar as classes cariocas, tão grotescamente divididas, na geografia da cidade. Ao falar sobre a realidade e atual situação do Rio de Janeiro de maneira irreverente e muitas vezes criminosa, curiosamente o Funk caiu nas graças da massa jovem. O Funk ganha cada vez mais espaço fora do Rio e ganha reconhecimento internacional, sendo eleitas umas das grandes sensações do verão europeu em 2005.
O funk carioca muitas vezes faz apologia às drogas, a sensualidade e a violência, por outro lado tem músicas feitas para falar da realidade que as pessoas da favela passam.

Nosso objetivo, é dar continuidade a este Movimento, mas de um ponto de vista completamente diferente. Fazemos funks que mostram a Jesus Cristo de uma forma que nunca foi mostrada anteriormente. Não temos intuito de fazer músicas para “crentes” e sim para aqueles que ainda não conheçam a Jesus, isso mesmo, o funk como estratégia e arma de Evangelismo.

Entendemos que não há diferença entre funks. Funk é funk e devemos tocar em todos os becos, vielas e cantos da cidade. Nossa visão é a de que todo funkeiro saiba pelo menos um funk desses que falam a verdade, a liberdade e a realidade que é servir ao Senhor.Porque nós não precisamos nos embebedar, nos drogar para sermos felizes. Somos felizes por que somos amados e amantes Dele.

Afinal de contas se não pudermos falar que Jesus Cristo salva, liberta e da vida eterna, para que estamos vivendo? Lembre-se de que o correto é evangelizar com suas atitudes, pelo exemplo do que são e fazem. Este é o verdadeiro Evangelho. “Pregue o evangelho, se necessário for, fale”.